segunda-feira, 6 de março de 2017

Preparação e Vinda da Maggie!

Hej,

Como já mencionei em alguns posts aqui, vir para a Suécia sem nossa cachorrinha Maggie não fazia parte do plano, de forma alguma. 

No mês de Fevereiro, escrevi para o Brasileiras Pelo Mundo um artigo sobre "Como trazer seu cachorro para a Suécia". 

Escrevi cuidadosamente todo o processo de documentação no artigo (link aqui), então vou dedicar este espaço para contar minha experiência. 

Mudar de país não é uma tarefa fácil, ainda mais tendo uma filha peluda. O processo para conseguir toda a documentação necessária é demorado; encontrei dificuldade em obter informações corretas mas, no fim, deu tudo certo. No entanto, nada é desculpa para não tentar e não fazer.

Infelizmente, acabei me mudando antes da Maggie, minha filhota de 4 patas. Ela ainda precisou ficar no Brasil por mais 4 meses. Nossa pequena foi muito bem cuidada pelos meus pais. Obviamente, durante este tempo, nossos corações ficaram apertados, a saudade foi imensa, fizemos contagem regressiva, mas o dia do reencontro chegou.



Maggie curtindo a neve na Suécia
Foto: Arquivo Pessoal


A viagem
 
A grande maioria das companhias aéreas faz transporte de animais. No entanto, há diferenças no serviço. A Maggie viajou pela Lufthansa por 2 motivos: é a cia. aérea mais bem avaliada em questão de transporte de animais; ela disponibiliza um veterinário para examinar o animal na escala do voo, além de oferecer água e comida, se necessário.

O lugar dela foi reservado 2 meses antes e ainda pedi que a empresa aérea me enviasse uma nova reserva constando o transporte dela. Um dia antes do voo, liguei novamente para me certificar de que o lugar da minha cachorrinha estava reservado. O pagamento do bilhete dela foi feito após o check-in. 

Hoje, posso dizer que tivemos uma viagem tranquila. Mas voltando minhas memórias para o dia daquele voo, eu estava muito nervosa, com muito medo de que algo acontecesse com ela. Tê-la longe de meus olhos por tanto tempo me aterrorizou muito. Eu mal consegui comer e dormir durante o voo, mesmo sabendo que ela havia embarcado com segurança. Foi um momento de muita angústia. Quem tem um grande amor pelo seu filho peludo, certamente irá me compreender. 

Em todos os voos, fiz questão de falar com a tripulação sobre o transporte da Maggie e sempre fui muito bem atendida. Fiz minha escala em Frankfurt e, quando cheguei ao portão de embarque do meu voo para a Suécia, perguntei à funcionária da empresa aérea sobre a Maggie. Foi uma surpresa para mim que a atendente já soubesse do transporte dela e ela ligou prontamente para o veterinário, solicitando informações sobre o estado da minha peluda. Maggie chegou bem na Alemanha e na Suécia também. Ela foi examinada, a caixa de transporte estava limpa. Enfim, fiquei super satisfeita. 

Confesso que minha impressão era de que esta viagem não acabaria nunca. Meu voo de Frankfurt para Estocolmo, então, parecia levar uma eternidade. 

No fim, vê-la na caixa, em Estocolmo, esperando por mim tranquilamente foi um grande alívio. E não pude conter as lágrimas ao vê-la e ter a sensação de que finalmente ela estava de volta à família. 

Vi ses!
Priscilla



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