Hej,
Como já
mencionei em alguns posts aqui, vir para a Suécia sem nossa cachorrinha Maggie
não fazia parte do plano, de forma alguma.
No mês de
Fevereiro, escrevi para o Brasileiras Pelo Mundo um artigo sobre "Como trazer seu cachorro para a Suécia".
Escrevi
cuidadosamente todo o processo de documentação no artigo (link aqui), então vou
dedicar este espaço para contar minha experiência.
Mudar de
país não é uma tarefa fácil, ainda mais tendo uma filha peluda. O processo
para conseguir toda a documentação necessária é demorado; encontrei dificuldade
em obter informações corretas mas, no fim, deu tudo certo. No entanto, nada é
desculpa para não tentar e não fazer.
Infelizmente, acabei
me mudando antes da Maggie, minha filhota de 4 patas. Ela ainda precisou
ficar no Brasil por mais 4 meses. Nossa pequena foi muito bem cuidada pelos
meus pais. Obviamente, durante este tempo, nossos corações ficaram apertados, a
saudade foi imensa, fizemos contagem regressiva, mas o dia do reencontro
chegou.
Maggie curtindo a neve na Suécia Foto: Arquivo Pessoal |
A viagem
A grande
maioria das companhias aéreas faz transporte de animais. No entanto, há
diferenças no serviço. A Maggie viajou pela Lufthansa por 2 motivos: é a cia.
aérea mais bem avaliada em questão de transporte de animais; ela disponibiliza
um veterinário para examinar o animal na escala do voo, além de oferecer água e
comida, se necessário.
O lugar
dela foi reservado 2 meses antes e ainda pedi que a empresa aérea me enviasse
uma nova reserva constando o transporte dela. Um dia antes do voo, liguei
novamente para me certificar de que o lugar da minha cachorrinha estava
reservado. O pagamento do bilhete dela foi feito após o check-in.
Hoje,
posso dizer que tivemos uma viagem tranquila. Mas voltando minhas memórias para
o dia daquele voo, eu estava muito nervosa, com muito medo de que algo
acontecesse com ela. Tê-la longe de meus olhos por tanto tempo me aterrorizou
muito. Eu mal consegui comer e dormir durante o voo, mesmo sabendo que ela
havia embarcado com segurança. Foi um momento de muita angústia. Quem tem um
grande amor pelo seu filho peludo, certamente irá me compreender.
Em todos
os voos, fiz questão de falar com a tripulação sobre o transporte da Maggie e
sempre fui muito bem atendida. Fiz minha escala em Frankfurt e, quando cheguei
ao portão de embarque do meu voo para a Suécia, perguntei à funcionária da
empresa aérea sobre a Maggie. Foi uma surpresa para mim que a atendente já
soubesse do transporte dela e ela ligou prontamente para o veterinário, solicitando
informações sobre o estado da minha peluda. Maggie chegou bem na Alemanha e na
Suécia também. Ela foi examinada, a caixa de transporte estava limpa. Enfim,
fiquei super satisfeita.
Confesso
que minha impressão era de que esta viagem não acabaria nunca. Meu voo de
Frankfurt para Estocolmo, então, parecia levar uma eternidade.
No fim, vê-la
na caixa, em Estocolmo, esperando por mim tranquilamente foi um grande alívio.
E não pude conter as lágrimas ao vê-la e ter a sensação de que finalmente ela
estava de volta à família.
Vi ses!
Priscilla
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